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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Contra minha vontade, eu fui pra lá. Ok, ok.. não 'contra minha vontade', mas não estava nos meus planos a ida pra casa da família do meu pai, muito menos dentro da minha 'listinha' de vontade e coisas legais a se fazer, but the same way, eu fui. Pela minha irmã, pelo meu irmão, pela minha vó.. pelas pessoas que eu já não via faz um bom tempo e que realmente, desejavam minha presença por lá nesse dia 'tão especial' e que nunca passava em branco, nos últimos anos. Sempre fomos uma família bem unidinha, até. Todo feriado, a família se reunia, todos os filhos do meu pai compareciam e ficavam rindo envolta de alguma mesa; Seja dentro de casa ou em qualquer churrascaria por aí. Ano passado, a reviravolta completa. Meus irmãos se rebelando por falta de 'carinho maternal/paternal' e começando a entrar em coisas que nenhum pai ou mãe, deseja pro seu filho, entrando pra caminhos que ninguém quer andar um dia. Três meses; Esse foi o tempo exato que demorou pra minha irmã virar de patricinha no melhor estilo BH virar mulher do 'poderoso de lá' e meu irmão, pela minha irmã, começar a se envolver nisso de 'botar nome'. Ótimo, eu sobrei. Sobrei pra mostrar que de alguma forma a família ainda tem salvação, mas.. que pressão! Que pressão é carregar o sobrenome Mattos limpo, diferente dos outros membros da mesma família. Enfim, vou voltar ao começo do post, que é aonde eu encaminho pra o momento que 'eu quero chegar'. Então.. domingo, dia dos pais. O dia que seria a minha volta pra casa, logo de manhã, já que eu não queria ficar mais um minuto sequer na companhia daquele pateta tentando se fazer de malandro, mas tudo tinha que dar errado. Ah, eu já estava prevendo. Veio Henrique, veio Ana, veio até a própia vó.. falar comigo, o quanto o dia era especial e o quanto eu tinha que voltar a falar com o outro. Aceitei. Aceitei não falar com ele, mas almoçarmos todos juntos, para que, de alguma forma.. ainda tentássemos ser uma família meio que normal, vendo assim, beeeeeem de longe. Fiquei do lado dele, dele e do meu 'muro': Minha irmã, que estava na mesma situação (sim, reflitam. De quatro filhos, três não falam com o própio pai) e que já tinha me falado que todo o apoio que precisassemos, em alguma hora, seria de uma pra outra. Apenas. Ficamos horas almoçando, todos rindo.. mas ele calado, nem ao menos tentando mostrar o interesse sobre as coisas dos filhos, sobre a oportunidade de voltar com os mesmos. Me deu vontade de chorar, nossa, quanto tempo que eu não ficava assim, que eu não sentia a vontade de chorar realmente, sempre fiquei triste, chateada.. mas quase nunca.. choro assim.. mesmo, meeesmo. (Pra mim chorar em muitas vezes é sinal de fraqueza, não mudo isso. É meio fodinha pra mim, mas fazer o que _o_) Engoli o choro, engoli e aproveitei a vontade de ir no banheiro; Pra que ninguém percebesse, o tempo de eu ir ao banheiro, foi os segundos pra eu pensar no que podia fazer; naquele momento. Só me veio uma coisa na cabeça: 'Porque você tá com vontade de chorar? Ah, essa não é você. Saia dessa, sua tontissíma!!!' E confesso, que foi esse pensamento se repetindo mil vezes na minha cabeça, que fez eu engolir totalmente o choro e voltar sorrindo, de cabeça erguida e com meu orgulho intacto (claro, nunca que eu ia dar o braço a torcer, uma coisa a que sou fiel.. são minhas convicções, minhas certezas, meu jeito de pensar) e principalmente, com mais uma certeza na mente.. tudo que eu falei no último post, fica na minha cabeça, martelando... martelando.. me fazendo ver que nada é tão ruim quanto parece e que nenhum problema nenhum é maior que o meu (ou os meus, do jeito que está né).. mas tambem, nenhum é menor. E a melhor forma, é continuar com suas convicções.. independente do que os outros pensam e te aconselham a fazer, o coração NÃO é mais sábio que a razão. E posso te falar, que minha cabeça pensa muito.. pensa o tempo inteiro.. e isso, é só uma coisa boa pra mim. Me dá tempo de pensar em tudo, em tomar decisões por antecipação (o que me ajuda muitissímo!) e evitar problemas. E vou repetir uma frase que eu falei agorinha mesmo pra uma amiga, que cairá bem e pra terminar esse post nem um pouco com lógica: Peite tudo que tiver pra peitar, porque cada 'baque' que vc levar da vida, das pessoas, seja do que e de quem for, vai servir pra formar o que vc pensa sobre o mundo, vai servir pra vc formar sua opinião real, a qual pode mudar dependendo dos acontecimentos.. mas sempre vai ter a mesma base e sempre vai ser uma opinião que vai ser 'a sua cara'. Evite bolas de neve.. até porque, VOCÊ é quem tem que protagonizar sua vida, não os outros ao seu redor.


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Selões.

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